segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Curiosidades sobre Aluísio de Azevedo


  • Quando jovem, fazia caricaturas e poesias como colaborador para jornais e revistas do Rio de Janeiro. Seu primeiro romance publicado foi: Uma lágrima de mulher, em 1880.
  • Foi irmão do dramaturgo e jornalista Artur Azevedo.
  • Durante grande parte de sua vida, Aluísio Azevedo viveu do pouco que ganhava como escritor. Ao entrar para a vida diplomática, desiludido, abandonou a produção literária.
  • Aluísio tinha um modo peculiar de escrever seus romances: pintava a cores, sobre papelão, as personagens; a seguir, recortava seus contornos e colava-os em pequenos blocos de madeira, para que ficassem de pé. Rodeado por essas figuras dispostas em sua mesa de trabalho, escrevia.
  • Ele inaugurou o naturalismo no Brasil com a obra "O Mulato", mas sua obra-prima foi "O Cortiço", best-seller da literatura brasileira.
  •  O escritor serviu, de 1897 a 1899, no consulado brasileiro de Yocohama, no Japão. Dessa experiência nasceram crônicas retratando a vida nipônica. Publicadas esporadicamente na imprensa brasileira da época, foram reunidas em livro apenas no ano de 1984.
  • Foi novelista, contista, cronista, diplomata, caricaturista e jornalista brasileiro.



Sobre o autor: Aluísio de Azevedo

Aluísio Tancredo Gonçalves de Azevedo foi um crítico impiedoso da sociedade brasileira e de suas instituições. Abandonou as tendências românticas em que se formara, para tornar-se o criador do naturalismo no Brasil, influenciado por Eça de Queirós e Émile Zola. Seus temas prediletos, focados na realidade cotidiana, foram o anticlericalismo, a luta contra o preconceito de cor, o adultério, os vícios e a vida do povo humilde. 

Nascido em São Luís em 14 de abril de 1857, Aluísio viajou para o Rio de Janeiro aos 17 anos a chamado do irmão, o teatrólogo Artur Azevedo. Começou a estudar na Academia Imperial de Belas-Artes e logo passou a colaborar, com caricaturas e poesias, em jornais e revistas.

A partir da publicação de seu primeiro romance, Uma lágrima de mulher (1880), em estilo romântico e extremamente sentimental, viveu durante 15 anos do que ganhava como escritor. Por isso, sua obra pode ser dividida em duas partes: a primeira, romântica, escrita para agradar o público e vender bem, de modo a garantir-lhe a sobrevivência. A segunda, naturalista, para expressar sua visão de mundo e as mazelas do Brasil. Foi esta que lhe deu destaque na história da literatura brasileira.

Em 1881 publicou o livro “O mulato”, que daria ao autor o título de “precursor do Naturalismo no Brasil”.Esta obra foi um verdadeiro escândalo para a época, pois incitou polêmicas, como o racismo e a corrupção dos padres.

Contudo, há outro romance naturalista de Aluísio que tem mais destaque na literatura: O cortiço. As personagens nesta narrativa são operários, lavadeiras, prostitutas e apresentam a população marginalizada, excluída da sociedade. O ambiente social é caótico, degradado e sem estrutura, ou seja, um cortiço.


Aluísio Azevedo abandonou a carreira literária quando passou em um concurso e se tornou diplomata, em 1895. O autor morreu em Buenos Aires quando exercia o cargo de agente consular nesta cidade, em 21 de janeiro de 1913.


quinta-feira, 11 de julho de 2013

Rita Baiana

Rita Baiana é uma mulata que representa a mulher brasileira. Gosta de samba, festas, e é gentil com todos os moradores de São Romão. No começo do livro ela tem um amante, Firmo, mas ao decorrer dos acontecimentos, Jerônimo, um português casado com Piedade, se apaixona pela mulata, pelo seu jeito, sua dança, seu requebrado, pois ela é uma mulher sensual e desejada por todos. No final, Jerônimo e Rita fogem e vão morar juntos.

1) Mulata sensual e provocante que promove os pagodes no cortiço. Representa a mulher brasileira.

2) Alegre e comunicativa , tinha o rebolado que mexia com todos os homens

Links:
1) http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/literatura/cortico-resumo-obra-aluisio-azevedo-700291.shtml
2) http://aposaaula.blogspot.com.br/2013/04/perguntas-e-respostas-sobre-o-cortico.html

Opinião da Bruna:

"Eu achei que Aluísio de Azevedo fez uma crítica à sociedade, com uso de eufemismo ( aplicação de termos mais suaves em uma expressão) no livro O Cortiço. Uma história de romance, intrigas, ciúme e ambições. Diferente de alguns livros, há partes com cenas eróticas, mas com uma linguagem culta, que deu uma ideia de como surgiram as comunidades, os comércios e as culturas de uma certa sociedade. Realmente me pareceu que faltou alguma coisa para completar a história, mas em um livro naturalista é mais difícil encontrar um final feliz".

Opinião da Nathália:

"O livro mostrava a realidade e a rotina de moradores que viviam em um cortiço,com pessoas simples, algumas ambiciosas, como por exemplo, João Romão. Fala também da escravidão como no caso de Bertoleza que virou amante de João Romão que queria subir na vida de qualquer jeito, não importando o meio. A história nos dá uma ideia de como surgiram as comunidades,os comércios e as culturas de uma sociedade com sua situação financeira. Estabelece um conhecimento político e econômico, onde sem a ganância, um homem não sobe financeiramente".

Opinião do Gustavo:

"O livro é diferente dos outros que costumamos ler, pois é um livro que te envolve do começo ao fim, onde você sempre quer saber o que acontece, não querendo parar de ler até chegar no fim do livro. É um livro que retrata um pouco mais sobre a burguesia (João Romão e Miranda) e o povo que trabalha para sustentar essa classe".

Opinião da Isis:

"Achei o livro muito bom, pois ele mostra a diferença de várias pessoas, mas que vivem juntas, e fazem de tudo para poder se relacionarem bem um com outro. Também achei que é um livro "diferente" para a época, pois foi o primeiro livro que retratou o lesbianismo, até então ninguém se arriscou a fazer um livro com esse assunto. Mostra também como as pessoas eram ambiciosas, e quanto mais tinham, mais queriam (João Romão), e que eram capazes de se casar apenas por dinheiro e posição social".