quinta-feira, 11 de julho de 2013

Rita Baiana

Rita Baiana é uma mulata que representa a mulher brasileira. Gosta de samba, festas, e é gentil com todos os moradores de São Romão. No começo do livro ela tem um amante, Firmo, mas ao decorrer dos acontecimentos, Jerônimo, um português casado com Piedade, se apaixona pela mulata, pelo seu jeito, sua dança, seu requebrado, pois ela é uma mulher sensual e desejada por todos. No final, Jerônimo e Rita fogem e vão morar juntos.

1) Mulata sensual e provocante que promove os pagodes no cortiço. Representa a mulher brasileira.

2) Alegre e comunicativa , tinha o rebolado que mexia com todos os homens

Links:
1) http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/literatura/cortico-resumo-obra-aluisio-azevedo-700291.shtml
2) http://aposaaula.blogspot.com.br/2013/04/perguntas-e-respostas-sobre-o-cortico.html

Opinião da Bruna:

"Eu achei que Aluísio de Azevedo fez uma crítica à sociedade, com uso de eufemismo ( aplicação de termos mais suaves em uma expressão) no livro O Cortiço. Uma história de romance, intrigas, ciúme e ambições. Diferente de alguns livros, há partes com cenas eróticas, mas com uma linguagem culta, que deu uma ideia de como surgiram as comunidades, os comércios e as culturas de uma certa sociedade. Realmente me pareceu que faltou alguma coisa para completar a história, mas em um livro naturalista é mais difícil encontrar um final feliz".

Opinião da Nathália:

"O livro mostrava a realidade e a rotina de moradores que viviam em um cortiço,com pessoas simples, algumas ambiciosas, como por exemplo, João Romão. Fala também da escravidão como no caso de Bertoleza que virou amante de João Romão que queria subir na vida de qualquer jeito, não importando o meio. A história nos dá uma ideia de como surgiram as comunidades,os comércios e as culturas de uma sociedade com sua situação financeira. Estabelece um conhecimento político e econômico, onde sem a ganância, um homem não sobe financeiramente".

Opinião do Gustavo:

"O livro é diferente dos outros que costumamos ler, pois é um livro que te envolve do começo ao fim, onde você sempre quer saber o que acontece, não querendo parar de ler até chegar no fim do livro. É um livro que retrata um pouco mais sobre a burguesia (João Romão e Miranda) e o povo que trabalha para sustentar essa classe".

Opinião da Isis:

"Achei o livro muito bom, pois ele mostra a diferença de várias pessoas, mas que vivem juntas, e fazem de tudo para poder se relacionarem bem um com outro. Também achei que é um livro "diferente" para a época, pois foi o primeiro livro que retratou o lesbianismo, até então ninguém se arriscou a fazer um livro com esse assunto. Mostra também como as pessoas eram ambiciosas, e quanto mais tinham, mais queriam (João Romão), e que eram capazes de se casar apenas por dinheiro e posição social".


Opinião da Paola:

"Achei muito interessante o livro, pois retrata como as pessoas daquela época viviam, tendo que trabalhar a qualquer custo para sustentar sua família".

Pergunta de vestibular: ITA

Leia as proposições acerca de O Cortiço.

I. Constantemente, as personagens sofrem zoomorfização, isto é, a animalização do comportamento humano, respeitando os preceitos da literatura naturalista.
II. A visão patológica do comportamento sexual é trabalhada por meio do rebaixamento das relações, do adultério, do lesbianismo, da prostituição etc. 
III. O meio adquire enorme importância no enredo, uma vez que determina o comportamento de todas as personagens, anulando o livre-arbítrio. 
IV. O estilo de Aluísio Azevedo, dentro de O Cortiço, confirma o que se percebe também no conjunto de sua obra: o talento para retratar agrupamentos humanos. 

Está(ão) correta(s) 

a) todas.
b) apenas I.
c) apenas I e II.
d) apenas I, II e III.
e) apenas III e IV.

Resposta: Letra A

http://www.mundovestibular.com.br/articles/5401/1/O-Cortico-Exercicios-de-Portugues/Paacutegina1.html

Pergunta 5:

No livro, os moradores do cortiço não sabiam nem ler nem escrever, ou seja, não eram alfabetizados, tendo que sempre recorrer a uma pessoa em especial, que era a (o) única (o) que sabia ler e escrever. Quem era essa pessoa?

Resposta: Essa pessoa era Pombinha, que sempre quando os moradores precisavam mandar cartas, ela as escrevia. Ela sempre lia livros, se interessava pela paixão humana, o que fazia dela uma menina pura, dotada, até a sua primeira menstruação.

Pergunta 4:

No livro, João Romão e Miranda são "inimigos", onde um tem inveja do outro. Mas logo no final do livro, João Romão casará com a filha de Miranda. Qual a intenção de João Romão com isso?

Resposta: João Romão tem apenas interesse econômico e social nesse casamento, pois queria ficar mais rico e queria se encaixar em uma sociedade de "elite", queria ser uma pessoa importante.

Pergunta 3:

Logo depois das obras que João Romão fez com o dinheiro que tinha roubado do velho Libório, o nome do seu cortiço muda, se tornando algo maior. Qual era o nome antes das obras e qual foi o nome dado após as obras?

Resposta: Antes das obras era Cortiço São Romão, tendo apenas cem moradias, depois passou a se chamar Avenida São Romão, agora com quatrocentas moradias.

Pergunta 2:

Por que Piedade resolve ir à procura de Jerônimo logo depois que ele a abandona?

Resposta: Para cobrá-lo do pagamento do colégio de sua filha, o que o deixa irritado.

Pergunta 1:

 Percebemos que aqueles que convivem com pessoas consideradas de baixo nível desvirtuam-se. Cite exemplos.

Resposta: Pombinha conhece Léonie, uma prostituta e relaciona-se com ela, onde vão para o Rio de Janeiro se prostituir.; Jerônimo mata Firmo, amante de Rita Baiana, deixa sua mulher e filha para morar com Rita.



Resumo Capítulo XXIII

João Romão esperava a família de Miranda para tomar algo em uma confeitaria. Olhava sempre para o relógio, mas nunca deixava de cumprimentar as pessoas que passavam. Logo quando chegaram, entraram e ficaram conversando. Quando saíram, Zulmira e João Romão estavam braços dados, quando Botelho chegou e avisou que a polícia e o dono de Bertoleza já estavam chegando, que era pra ele recebê-los na sala onde a escrava estava.
Chegaram a casa, conversaram mais um pouco e depois resolveram jantar. Um empregado deu o recado aos dois que tinha um rapaz com dois policiais. Eles entenderam, mas o vendeiro perguntou quem era para disfarçar. Chegando ao armazém, o vendeiro recebeu uma carta, e lendo-a, respondeu aos visitantes que ela estava lá, seguiram até a cozinha e viram a escrava agachada tirando as escamas dos peixes. Ela logo viu que era o filho do seu senhor, percebeu a enganação que tinha sido sua carta de alforria forjada pelo amante vendeiro, e antes que pudesse fugir um dos policiais a segurou pelo ombro. Ela deu um salto para trás tão rápido que ninguém reagiu, e cortou a própria barriga com a faca de um lado a outro, caindo e gemendo na poça de sangue que se formara. João Romão correu para um canto tampando o rosto com as mãos. Nesse momento, era conduzida à sala de visitas da casa do vendeiro a comissão de abolicionistas trazendo a ele um diploma de sócio. FIM!!!

                    

Resumo Capítulo XXII

Bertoleza falava o mínimo possível com o vendeiro, os dois se olhavam desconfiados, e ela vivia constantemente apreensiva, com medo que ele a matasse. De noite enquanto dormia, O menor barulho de noite a deixava em estado de fuga.
Os negócios do vendeiro continuavam indo de bom a melhor. O cortiço tinha melhorado, e os moradores agora eram uma gente de melhor aspecto, contando com estudantes, alfaiates, relojoeiros e até artistas. Enquanto isso, o cortiço Cabeça-de-gato ia decaindo, e enquanto o primeiro cortiço expulsava os tipos macabros e medonhos, este outro os recebia de braços abertos.
Os moradores de São Romão também mudaram: a machona ficou mais doce depois da morte de Agostinho, Neném tinha como pretendente um rapaz do comércio, Léonie vinha de vez em quando no cortiço. Pombinha tinha se juntado a ela, e agora estavam sempre juntas pelo Rio de Janeiro. A mãe de Pombinha ficou doente por causa da nova vida que a filha estava levando e morreu no hospital. As duas agora eram como santas no cortiço, tendo como protegida agora a filha de Jerônimo, que vivia com a mãe, agora bêbada, sem clientes, sendo enojadas por todos, até o dia que foi expulsa do cortiço São Romão e foi se abrigar no Cabeça-de-Gato.

                                      

Resumo Capítulo XXI

João Romão andava de um lado para o outro pensando no que fazer com a escrava enquanto ela dormia, pois nessa noite ele já havia oficializado o pedido de casamento com Zulmira, que tinha apenas interesses econômicos e sociais.
Ele desceu as escadas e foi observar a negra que dormia, ficou enojado. Pensou na hipótese de matá-la, mas teve medo. Pensou nas várias formas de fazer isto, mas não encontrava uma ideia sem que se incriminasse. Pensou em sufocá-la ali mesmo, mas a negra se levantou e perguntou o que João queria, mas ele disfarçou perguntando se a dor que ela tinha havia passado, retornando à cama depois. Ficou pensando a noite toda o que fazer com ela, conseguiu dormir só as quatro da manhã, tendo que acordar às sete.
Logo quando acordou, viu que tinha ocorrido um desastre: o filho da Machona, Agostinho, tinha caído de um precipício, resultando na sua morte. Todos ficaram entristecidos, pois o garoto era muito novo. 
Mais adiante, Botelho foi à casa de João Romão conversar sobre o que fazer com Bertoleza, que ouviu as ideias dos dois, discutindo com João Romão que irritado saiu da casa com Botelho, continuando a conversa lá fora. Foi então que João Romão teve uma ideia: entregá-la de volta ao seu dono, já que ela era uma escrava "fugida", pois João Romão tinha falsificado a alforria dela quando empregou-a na quitanda. João Romão deixou que Botelho se encarregasse de localizar seu dono.

                                                

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Resumo Capítulo XX

Piedade chegou em casa e logo foi beber um copo de aguardente para afastar as mágoas.
O cortiço tinha mudado totalmente com as reformas, antes eram cem casinhas, agora já eram quatrocentas.
Bruno e Leocádia já estavam morando juntos outra vez, e a mulher ainda o traía, mas os habitantes falavam que ela não tinha olhos para outro homem a não ser Bruno.
Agora no cortiço já havia pessoas de uma camada social mais alta, bem vestidos, eram trabalhadores, estudantes, caixeiros, artistas, motoristas e vendedores. Agora o cortiço São Romão, virou Avenida São Romão.
Logo mais tarde, Piedade foi à casa de Das Dores, onde estava ocorrendo uma festa lá. A amiga disse que era para ela esquecer o marido e se divertir, e quem sabe até arranjar um outro homem. No começo ela ficou meio tímida, mas logo depois a cachaça fez Piedade virar outra pessoa, dançando, rindo, brincando com o Pataca. Nisso chegou João Romão pedindo para que todos voltassem às suas casas. 
Pataca acompanhou Piedade até em casa, onde os dois beberam mais um pouco. Como as luzes tinham acabado, ele foi até sua casa buscar velas e acabou trazendo queijo e peixes fritos para acompanhar a bebida.
Piedade se levanta da mesa e vai até a cozinha verificar se tinha café, nisso Pataca agarrou-a por trás, mas ao tentar relutar, Piedade cai no chão e começa a vomitar. De repente Pataca avista a filha dela perguntando o que houve com sua mãe, e ele diz que não é nada de mais e que ela vai ficar bem. Logo depois levou Piedade para a cama, e foi embora.

                   

Resumo Capítulo XIX

João Romão começou as obras no cortiço, enquanto os que perderam suas casas ficavam esperando as novas moradias. A obra que estava sendo feito era muito maior e melhor do que a do Miranda.
João Romão agora se vestia melhor, com relógio e gravata e só andava com comerciantes.
Bruno estava no hospital por causa da navalhada que levou na luta e Leocádia foi visitá-lo fazendo as pazes com ele.
Piedade estava feia, cansada, mudada totalmente por causa do abandono do marido, desde estão ela não falava mais nele.
Barão e Botelho ainda não sabiam o que fazer com Bertoleza, já que ela não se encaixaria ali.
João Romão ia na casa de Miranda, passeava com a família, jantava junto com eles e galanteava Zulmira, filha de Miranda. Bertoleza percebia a mudança do "marido", que agora a tratava com desprezo. Todo dia ela se escondia e chorava, pois ela o amava, tinha ciúmes dele e era até capaz de matar por ele. Antes ela era amanta, agora ela era só sua escrava.
Piedade foi ao encontro do marido quinze dias depois com sua filha, e o encontrou bêbado com os amigos. Ao ver sua filha ficou contente, abraçou-a e beijou-a. Logo depois chamou Rita, para que as duas mulheres fizessem as pazes. As duas se cumprimentaram com um aperto de mão meio sem graça. Ele queria que todos jantassem juntos, fazendo com que Piedade resmungasse porque queria ir embora. O motivo dela ter ido falar com Jerônimo, era por causa do colégio da filha que não havia sido pago. Piedade falou sobre isso com o marido, fazendo com que ele se irritasse, falando que a menina não precisava mais estudar e que ela fosse morar ali com ele, mas Piedade não aceitou e nem a menina queria ir morar com pai, fazendo com que ele a chamasse de ingrata, logo após disso Piedade e a filha foram embora, chorando. Rita beijou Jerônimo e pediu que se acalmasse.

                       

terça-feira, 9 de julho de 2013

Resumo Capítulo XVIII

Libório, que ainda estava dentro de sua casa, tentava proteger um pacote do fogo que se espalhava dentro de sua casa. João Romão foi até a casa e viu o velho caído no chão com a boca sangrando e com um pacote na mão. João Romão tentava pegar o pacote com dinheiro, mas o velho não queria entregá-lo, ameaçando morder João com as gengivas. João conseguiu sair de lá, mas o velho não, morrendo ali mesmo.
João Romão, ao abrir o pacote, viu aquele monte de dinheiro dentro das garrafas e resolveu guardá-lo antes que Bertoleza acordasse. Quando foi contar o dinheiro que tinha roubado, ficou arrependido, mas resolveu usar esse dinheiro para ampliar o seu negócio.
                             
                               

Resumo Capítulo XVII

Começou a briga dos dois cortiços, São Romão x Cabeça de Gato. Todos foram lutar, até os filhos da Machona, e todos os moradores eram liderados por Porfírio.
De repente os moradores vêem que o número 88 está pegando fogo. A casa número 88 era onde a Bruxa morava, que sempre quis botar fogo no cortiço. Logo que os Cabeça de Gatos viram o fogo se alastrando, eles abandonaram a luta e voltaram para seu cortiço. Os moradores tentavam resgatar seus bens de dentro das casas. Alguns começaram a chorar, jogar pragas e se desesperar.
A Bruxa ria na janela da sua casa, satisfeita pelo que fez. Não sentia as queimaduras pois estava em êxtase, mas logo depois sua casa desabou, sepultando-a.
                                               
                                                

Paola de Lima, tem 16 anos, mora em Caxias do Sul. Cursa o 2º ano do Ensino Médio no Grupo Educacional Caminho do Saber.
Hobbies: Ouvir músicas, navegar na Internet, ver TV.


Nathália Lodi, tem 17 anos, natural de Porto Alegre, mora em Caxias do Sul. Cursa o 2º ano do Ensino Médio no Grupo Educacional Caminho do Saber.
Hobbies: Assistir filmes, dormir.


Isis Menezes de Azevedo, tem 16 anos, natural de Petrópolis, mora em Caxias do Sul. Cursa o 2º ano do Ensino Médio no Grupo Educacional Caminho do Saber.
Hobbies: Jogar futebol, basquete, videogame




Gustavo Sacchet, tem 16 anos, nasceu e mora atualmente em Caxias do Sul. Trabalha na Prefeitura Municipal de Caxias do Sul, cursa o 2º ano do Ensino Médio no Grupo Educacional Caminho do Saber.
Hobbies: Jogar futebol.

Bruna Eduarda Hollweg, tem 16 anos, mora em Caxias do Sul-RS, nasceu em Três de Maio em 1997.
Trabalha na empresa S.O.S Celulares, cursa o 2º ano do Ensino Médio no Grupo Educacional Caminho do Saber.
Hobbies: Jogar vôlei e basquete.